Segundo Maurício, o assunto passará a
ser tratado por executivos dos quatro grandes clubes. A tentativa é evitar que
problemas de relacionamento entre as instituições atrapalhem a realização do
novo projeto.
- Estamos conversando há algum tempo
sobre isso, discutindo a possibilidade de uma liga ou um G-4, que falaria sobre
tudo, campeonato, patrocinadores, eventos, marketing esportivo em ações
sociais. Não é fácil sair do papel. Basta ter um problema, como o do Rodrigo
Caetano entre Vasco e Fluminense ou do Thiago Neves entre Flamengo e
Fluminense, para a coisa parar de andar - disse Maurício.
A expectativa é de que, desta vez, a
união entre os grandes clubes do Rio funcione. Segundo Maurício, ele conta com
o apoio de Rubens Lopes, presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de
Janeiro (Ferj). Reuniões entre os executivos serão agendadas para que o projeto
da agência seja aprimorado.
- Tive duas conversas com o Rubinho,
quando ele estava doente. Disse que não dava para jogar com mil pessoas no
estádio ou ter um jogo entre dois médios com dez pagantes. Ano que vem, não dá
para para mudar (por causa do Estatuto do Torcedor). Mas acabou o momento de
ficar no discurso. Não adianta falar em mudança se não conseguir sentar e
conversar - explicou Maurício.
Um dos passos para fazer a mudança do
modelo atual é a saída do Clube dos 13. Depois de mandar um ofício no começo do
ano passado informando a desfiliação do Botafogo, Maurício aguarda o despacho
da Justiça para oficializar a sua saída. A audiência aconteceu no fim de
janeiro e não houve representantes da entidade.
- Já fiz até a proposta para pagar o
que devo. Para mim, o Clube dos 13 acabou. Esse modelo não existe mais. A vida
toda, o Clube dos 13 fez política quando deveria tratar de futebol - comentou
Maurício.
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